domingo, 11 de maio de 2014

Será que todos somos médiuns?

Há vários tipos de ligação com a espiritualidade. Destacamos vários a seguir
Todos os seres humanos são médiuns, sem exceção!
A palavra médium tem origem no Latim e significa “meio”. É um meio de comunicação entre o mundo espiritual e o mundo material. A mediunidade é nata em todos os seres humanos.  É decorrente da conquista de valores morais e evolução espiritual.  Exemplo: Chico Xavier, que foi um médium missionário em meio aos homens e sempre teve como objetivo a prática da caridade.
Deus assim procede para que ninguém nunca possa dizer: “Não tenho fé porque fui privado do contato com os espíritos”!  Os kardecistas catalogaram perto de 60 tipos de mediunidade, sendo as mais comuns: Psicografia, Vidência, Auditiva, Intuitiva, Sensitiva, de Cura, Efeitos físicos e de Incorporação.
Abaixo, uma breve explicação sobre elas:
Psicografia
O Guia envia seus pensamentos à mente do médium concentrado. Em seguida, envia comandos ao sistema nervoso do médium e passa a ter domínio sobre o braço e a mão do médium e nessa situação a escrita se desenvolve. A caligrafia é normalmente a mesma que o espírito adotava quando encarnado.


Vidência
Na mediunidade de vidência, o médium vê e pode conversar com os espíritos. Porém, esse tipo de vidência é rara. O mais comum é a vidência momentânea, situação em que podemos ver os espíritos em frações de segundo.

Auditivos
Na mediunidade auditiva, o médium ouve as vozes dos espíritos, mas não ouve com os ouvidos e sim, com a mente. O médium ouve a comunicação como se fosse um pensamento, mas ouve com timbre, onde pode distinguir um espírito masculino ou feminino, se ele está irritado ou se o espírito comunicante é amigo.

Intuitivos
Neste caso, a intuição de um espírito, envia sugestões através de seus pensamentos ao médium. Cabe ao médium ter discernimento nessas comunicações a fim de não cometer erros. A intuição pode muito nos ajudar, mas se a fé for cega poderá ser perigoso.
 
Sensitivos
Os sensitivos quando desenvolvidos corretamente são muito úteis, principalmente em reuniões em que não estão presentes os videntes. São capazes de perceber vibrações nas pessoas, objetos, plantas, animais e ambientes, mas a principal característica é sentir a presença dos espíritos e suas vibrações.

Curadores
Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Existe a necessidade de elevada espiritualidade para que esse tipo de médium atinja seus objetivos. São médiuns raros.
 
MEDIUNIDADE DE INCORPORAÇÃO
Como sabemos a mediunidade de incorporação pode ser: Consciente, Semi-consciente e Inconsciente. Abaixo, descrevemos com mais detalhes:

Consciente
Na mediunidade de incorporação consciente o Guia aproxima-se do médium e faz ligações apenas junto ao cérebro de seu médium e a ele envia seus Pensamentos. Nesta situação o Guia se valerá também de outros tipos de mediunidade que o médium apresente como, por exemplo, a mediunidade intuitiva, a auditiva e a sensitiva.
O Guia de um médium consciente sempre irá utilizar todos os meios que tiver ao seu alcance para se fazer compreendido e transmitido aos seus consulentes.
Neste caso o médium permanecerá consciente e notará todas as situações que ocorram no ambiente dos trabalhos e quando desenvolvido corretamente e ciente de seu papel como médium, a atuação de seu Guia aumentará Gradativamente através da assiduidade do médium nos trabalhos, situação em que o médium quanto mais assíduo nos trabalhos, mais passa a perceber movimentos dos seus braços, pernas e da boca sem o seu comando e nesse patamar caminha para semi-consciência.
Por ser a mediunidade de incorporação consciente a mais comum, é ela que mais confusão faz na mente de um médium no inicio de sua missão, o que o faz muitas vezes duvidar das comunicações enviadas à sua mente, onde imagina estar transmitindo com suas próprias palavras as comunicações que lhe Chegam a mente o que não corresponde a realidade que vive o médium consciente quando integrado a uma corrente séria.
O médium consciente quando firme e convicto de sua missão mediúnica não dá importância ao fator consciência de sua mediunidade e segue com naturalidade na sua missão, adaptando-se aos meios que seu Guia usa para se comunicar e se fazer compreendido.
Quanto mais dedicado à sua missão é o médium consciente, maiores serão as influências de seus Guias, que vão gradativamente se apresentando com maior força. Mediunidade exige dedicação e treinamento constante: quanto mais diciplinado, menos propenso a dúvidas ficará qualquer médium. Na aproximação do Guia que tenta fazer as ligações necessárias entre ele e o médium são comuns os tremores do corpo e o aumento forte da respiração do médium.

Semi-consciente
É Semi-consciente quando o Guia atua sobre o cérebro e o duplo etéreo do médium movimenta os órgãos da fala e os membros do médium com maior facilidade e naturalidade, mas o médium poderá ter ainda em grande parte a visão do que ocorre à sua volta e percebe em grande parte o que ocorre no ambiente dos trabalhos.
Nesta situação, o médium ao final da incorporação terá vagas lembranças dos fatos e pessoas que com o seu guia tiveram contato.  A manifestação do Guia será forte e claramente sentida pelo médium. Porém, a lembrança dos fatos desaparece rapidamente, podendo-se comparar a um sonho, rapidamente esquecido. Esse tipo de mediunidade já é menos comum, ou seja, a cada 100 médiuns em início de seu desenvolvimento, 15 ou 20 estarão desta forma classificados. Na aproximação do Guia que tenta fazer as ligações necessárias entre ele e o médium, também são comuns os tremores do corpo e o aumento forte da respiração do médium, sendo que isso ocorre pelo mesmo motivo, o deslocamento sutil do duplo etéreo do médium.

Inconsciente
É médium inconsciente quando o Guia atua de forma ampla sobre o espírito, o cérebro e o duplo etéreo do médium, ocasião em que a pessoa adormece, mas permanece ao lado do seu corpo, ligado fortemente por um cordão magnético, também conhecido como cordão prateado.
Neste caso, o controle do Guia sobre o corpo do médium é total. Uma vez terminada a incorporação, o médium de nada recordará dos fatos ou pessoas que com os seus Guias tiveram contato. Esse tipo de mediunidade NÃO É COMUM. Na média, a cada 100 médiuns em início de seu desenvolvimento, de 1 a 3 médiuns poderão ser totalmente inconscientes. Em qualquer situação, as ligações de um Guia ao corpo astral de seu médium são complexas e difíceis de explicar e exige do Guia grande aprendizado.

Extraído e Adaptado: www.nuss.com.br 

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