VAMOS ESTUDAR???
TEMA:
PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE.
OBRA:
O LIVRO DOS MÉDIUNS-CAP 17-Q220 (ALLAN KARDEC)
COMENTÁRIO:
Podem ocorrer a suspensão temporária ou por tempo indeterminado
das faculdades mediúnicas.
Essa pode ser ocasionado pelo mau uso que o médium faça,
para preservar o médium em caso de doença ou desgaste do mesmo,
ou ainda por outros motivos.
Vejamos as perguntas e respostas.
TEXTO:
1. Os médiuns podem perder sua mediunidade?
R.“Isso acontece algumas vezes, qualquer que ela seja; mas pode
também ser apenas uma interrupção momentânea que cessa com a
causa que a produziu”.
2. A perda da mediunidade é causada pelo enfraquecimento do
fluido?
R.“Qualquer que seja a faculdade do médium, ele não pode nada sem
a cooperação benevolente dos Espíritos; quando não obtém mais nada,
nem sempre é a faculdade que lhe falta; muitas vezes são os Espíritos
que não querem mais ou não podem mais se servir dele.”
3. O que é que pode causar o abandono do médium por parte dos
Espíritos?
R.“O uso que ele faz de sua mediunidade é o que mais influi sobre os
Espíritos. Podemos abandoná-lo quando se serve dela para coisas fúteis
ou ambiciosas; quando recusa a transmitir nossa palavra ou a nossa realidade aos encarnados que lhe pedem ou que têm necessidade de ver
para se convencerem. Esse dom de Deus não é dado ao médium para o
seu mero prazer, e ainda menos para servir à sua ambição, mas para o seu
próprio melhoramento e para fazer conhecer a verdade aos homens. Se o
Espírito vê que o médium não corresponde mais ao objetivo em vista e
não aproveita as instruções e as advertências que lhe dá, ele se retira
para procurar um protegido, um médium mais digno.”
4. O Espírito que se retira não pode ser substituído por outro e,
nesse caso, não se constatar a suspensão da mediunidade?
R.“Não faltam Espíritos que pedem para se comunicar e que estão
sempre prontos para substituir os que se retiram; mas, quando é um bom
Espírito que abandona o médium, ele pode muito bem deixá-lo apenas
momentaneamente e privá-lo por algum tempo de qualquer comunicação,
para que isso lhe sirva de lição e lhe prove que sua mediunidade não
depende dele e que não deve se envaidecer dela. Essa suspensão temporária também é para dar ao médium a prova de que escreve sob uma
influência estranha, pois de outro modo não aconteceria a interrupção.”
“Além disso, a interrupção da mediunidade nem sempre é uma punição; ela é, algumas vezes, a preocupação carinhosa do Espírito para
com o médium, a quem se afeiçoa, para lhe dar um repouso material
que julga necessário; nesse caso, ele não permite que outros Espíritos
o substituam.”
5. Entretanto, vêem-se médiuns muito dignos, moralmente falando,
que, embora não sintam nenhuma necessidade de repouso, são contrariados com interrupções cujo objetivo não compreendem.
R.“É a fim de colocar sua paciência à prova e de julgar sua perseverança; é por isso que os Espíritos não marcam um fim para essa suspensão; eles querem ver se o médium desanima. Muitas vezes, também é para lhe dar tempo de meditar sobre as instruções que lhes deram, e
é nessa meditação de nossos ensinamentos que conhecemos os espí-
ritas verdadeiramente sérios; não podemos dar esse nome àqueles que,
na realidade, apenas gostam das comunicações.”
6. É necessário, nesse caso, que o médium continue suas tentativas
para escrever?
R.“Se o Espírito lhe aconselha, sim; se lhe diz para se abster, deve
obedecer-lhe.”
7. Haveria um modo de abreviar essa prova?
R.“A resignação e a prece. De resto, basta fazer cada dia uma tentativa
de alguns minutos, visto que seria inútil perder tempo com tentativas infrutíferas; a tentativa é só para se assegurar se a faculdade está recuperada.
8. A suspensão implica o afastamento dos Espíritos que se comunicam habitualmente?
R.“De jeito nenhum; o médium fica na situação de uma pessoa que
perdeu momentaneamente a visão; por isso, não deixa de estar rodeado
por seus amigos, embora não possa vê-los. O médium pode, e realmente
deve, continuar a se ligar pelo pensamento com seus Espíritos familiares
e estar persuadido de que é ouvido por eles. Se a suspensão da mediunidade impede as comunicações materiais com alguns Espíritos, não o priva
da inspiração moral.”
9. Assim, a interrupção da faculdade mediúnica não implica sempre
uma censura da parte dos Espíritos?
R.“Não, sem dúvida, uma vez que pode ser uma prova de benevolência.”
10. Como pode se reconhecer uma censura nessa interrupção?
R.“Que o médium interrogue sua consciência e que se pergunte que
uso fez de sua faculdade, o bem que resultou para os outros, o proveito
que retirou dos conselhos que lhe foram dados e ele terá a resposta.”
11. O médium que não pode mais escrever não pode recorrer a um
outro médium?
R.“Isso depende da causa da interrupção; muitas vezes, tem a finalidade
de vos deixar algum tempo sem comunicação depois de terem dado
conselhos, a fim de que vos habitueis a fazer coisas por vós mesmos;
nesse caso, não ficará mais satisfeito ao se servir de um outro médium, e
isso ainda tem o objetivo de vos provar que os Espíritos são livres e que
não depende de vós fazê-los submissos à vossa vontade. É também por
essa razão que aqueles que não são médiuns nem sempre têm todas as
comunicações que desejam.”
* É importante observar que aquele que recorre a um terceiro para
obter comunicações, apesar da qualidade do médium, muitas vezes não
obtém nada de satisfatório, enquanto em outras ocasiões as respostas são
muito explícitas. Isso depende de tal modo da vontade do Espírito que não
adianta nada mudar de médium; os próprios Espíritos estão de acordo a
esse respeito, porque o que não se obtém de um não se obterá de nenhum
outro. É preciso, então, evitar insistir e se impacientar, para não ser enganado pelos Espíritos mentirosos, mistificadores, que responderão aos que
insistem, e os bons os deixarão fazer isso, para os punir pela teimosia.
12. Com que objetivo a Providência dotou alguns indivíduos da
mediunidade de uma maneira marcante?
R.“É uma missão da qual são encarregados; são os intérpretes entre os
Espíritos e os homens.”
13. Entretanto, há médiuns que a empregam com má vontade?
R.“São médiuns imperfeitos; não conhecem o valor da graça que lhes
foi concedida.”
14. Se é uma missão, porque não é privilégio dos homens de bem e
porque é dada às vezes a pessoas que não merecem nenhuma estima
e que podem abusar dela?
R.“Ela lhes é dada porque precisam dela para o seu próprio melhoramento, a fim de que estejam em condições de receber bons ensinamentos;
se não a aproveitar, sofrerão as conseqüências. Jesus falava de preferência aos pecadores, porque, dizia, era preciso dar àqueles que não têm.”
15. As pessoas que possuem um grande desejo de escrever mediunicamente e não conseguem podem concluir disso alguma coisa contra
elas no que concerne à benevolência dos Espíritos a seu respeito?
R.“Não, porque Deus pode lhes ter recusado essa faculdade, como pode
lhes ter recusado o dom da poesia ou da música; mas, se não desfrutam
desse favor, podem desfrutar de outros.”
16. Como um homem pode se aperfeiçoar pelo ensinamento dos
Espíritos quando não tem nem por si mesmo nem por outros médiuns
os meios de receber esse ensinamento direto?
R.“Não tem os livros, como o cristão tem o Evangelho? Para praticar a
moral de Jesus, o cristão não tem necessidade de ter ouvido as palavras
de sua boca.
CONHEÇA A LITERATURA ESPÍRITA
TEMA:
PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE.
OBRA:
O LIVRO DOS MÉDIUNS-CAP 17-Q220 (ALLAN KARDEC)
COMENTÁRIO:
Podem ocorrer a suspensão temporária ou por tempo indeterminado
das faculdades mediúnicas.
Essa pode ser ocasionado pelo mau uso que o médium faça,
para preservar o médium em caso de doença ou desgaste do mesmo,
ou ainda por outros motivos.
Vejamos as perguntas e respostas.
TEXTO:
1. Os médiuns podem perder sua mediunidade?
R.“Isso acontece algumas vezes, qualquer que ela seja; mas pode
também ser apenas uma interrupção momentânea que cessa com a
causa que a produziu”.
2. A perda da mediunidade é causada pelo enfraquecimento do
fluido?
R.“Qualquer que seja a faculdade do médium, ele não pode nada sem
a cooperação benevolente dos Espíritos; quando não obtém mais nada,
nem sempre é a faculdade que lhe falta; muitas vezes são os Espíritos
que não querem mais ou não podem mais se servir dele.”
3. O que é que pode causar o abandono do médium por parte dos
Espíritos?
R.“O uso que ele faz de sua mediunidade é o que mais influi sobre os
Espíritos. Podemos abandoná-lo quando se serve dela para coisas fúteis
ou ambiciosas; quando recusa a transmitir nossa palavra ou a nossa realidade aos encarnados que lhe pedem ou que têm necessidade de ver
para se convencerem. Esse dom de Deus não é dado ao médium para o
seu mero prazer, e ainda menos para servir à sua ambição, mas para o seu
próprio melhoramento e para fazer conhecer a verdade aos homens. Se o
Espírito vê que o médium não corresponde mais ao objetivo em vista e
não aproveita as instruções e as advertências que lhe dá, ele se retira
para procurar um protegido, um médium mais digno.”
4. O Espírito que se retira não pode ser substituído por outro e,
nesse caso, não se constatar a suspensão da mediunidade?
R.“Não faltam Espíritos que pedem para se comunicar e que estão
sempre prontos para substituir os que se retiram; mas, quando é um bom
Espírito que abandona o médium, ele pode muito bem deixá-lo apenas
momentaneamente e privá-lo por algum tempo de qualquer comunicação,
para que isso lhe sirva de lição e lhe prove que sua mediunidade não
depende dele e que não deve se envaidecer dela. Essa suspensão temporária também é para dar ao médium a prova de que escreve sob uma
influência estranha, pois de outro modo não aconteceria a interrupção.”
“Além disso, a interrupção da mediunidade nem sempre é uma punição; ela é, algumas vezes, a preocupação carinhosa do Espírito para
com o médium, a quem se afeiçoa, para lhe dar um repouso material
que julga necessário; nesse caso, ele não permite que outros Espíritos
o substituam.”
5. Entretanto, vêem-se médiuns muito dignos, moralmente falando,
que, embora não sintam nenhuma necessidade de repouso, são contrariados com interrupções cujo objetivo não compreendem.
R.“É a fim de colocar sua paciência à prova e de julgar sua perseverança; é por isso que os Espíritos não marcam um fim para essa suspensão; eles querem ver se o médium desanima. Muitas vezes, também é para lhe dar tempo de meditar sobre as instruções que lhes deram, e
é nessa meditação de nossos ensinamentos que conhecemos os espí-
ritas verdadeiramente sérios; não podemos dar esse nome àqueles que,
na realidade, apenas gostam das comunicações.”
6. É necessário, nesse caso, que o médium continue suas tentativas
para escrever?
R.“Se o Espírito lhe aconselha, sim; se lhe diz para se abster, deve
obedecer-lhe.”
7. Haveria um modo de abreviar essa prova?
R.“A resignação e a prece. De resto, basta fazer cada dia uma tentativa
de alguns minutos, visto que seria inútil perder tempo com tentativas infrutíferas; a tentativa é só para se assegurar se a faculdade está recuperada.
8. A suspensão implica o afastamento dos Espíritos que se comunicam habitualmente?
R.“De jeito nenhum; o médium fica na situação de uma pessoa que
perdeu momentaneamente a visão; por isso, não deixa de estar rodeado
por seus amigos, embora não possa vê-los. O médium pode, e realmente
deve, continuar a se ligar pelo pensamento com seus Espíritos familiares
e estar persuadido de que é ouvido por eles. Se a suspensão da mediunidade impede as comunicações materiais com alguns Espíritos, não o priva
da inspiração moral.”
9. Assim, a interrupção da faculdade mediúnica não implica sempre
uma censura da parte dos Espíritos?
R.“Não, sem dúvida, uma vez que pode ser uma prova de benevolência.”
10. Como pode se reconhecer uma censura nessa interrupção?
R.“Que o médium interrogue sua consciência e que se pergunte que
uso fez de sua faculdade, o bem que resultou para os outros, o proveito
que retirou dos conselhos que lhe foram dados e ele terá a resposta.”
11. O médium que não pode mais escrever não pode recorrer a um
outro médium?
R.“Isso depende da causa da interrupção; muitas vezes, tem a finalidade
de vos deixar algum tempo sem comunicação depois de terem dado
conselhos, a fim de que vos habitueis a fazer coisas por vós mesmos;
nesse caso, não ficará mais satisfeito ao se servir de um outro médium, e
isso ainda tem o objetivo de vos provar que os Espíritos são livres e que
não depende de vós fazê-los submissos à vossa vontade. É também por
essa razão que aqueles que não são médiuns nem sempre têm todas as
comunicações que desejam.”
* É importante observar que aquele que recorre a um terceiro para
obter comunicações, apesar da qualidade do médium, muitas vezes não
obtém nada de satisfatório, enquanto em outras ocasiões as respostas são
muito explícitas. Isso depende de tal modo da vontade do Espírito que não
adianta nada mudar de médium; os próprios Espíritos estão de acordo a
esse respeito, porque o que não se obtém de um não se obterá de nenhum
outro. É preciso, então, evitar insistir e se impacientar, para não ser enganado pelos Espíritos mentirosos, mistificadores, que responderão aos que
insistem, e os bons os deixarão fazer isso, para os punir pela teimosia.
12. Com que objetivo a Providência dotou alguns indivíduos da
mediunidade de uma maneira marcante?
R.“É uma missão da qual são encarregados; são os intérpretes entre os
Espíritos e os homens.”
13. Entretanto, há médiuns que a empregam com má vontade?
R.“São médiuns imperfeitos; não conhecem o valor da graça que lhes
foi concedida.”
14. Se é uma missão, porque não é privilégio dos homens de bem e
porque é dada às vezes a pessoas que não merecem nenhuma estima
e que podem abusar dela?
R.“Ela lhes é dada porque precisam dela para o seu próprio melhoramento, a fim de que estejam em condições de receber bons ensinamentos;
se não a aproveitar, sofrerão as conseqüências. Jesus falava de preferência aos pecadores, porque, dizia, era preciso dar àqueles que não têm.”
15. As pessoas que possuem um grande desejo de escrever mediunicamente e não conseguem podem concluir disso alguma coisa contra
elas no que concerne à benevolência dos Espíritos a seu respeito?
R.“Não, porque Deus pode lhes ter recusado essa faculdade, como pode
lhes ter recusado o dom da poesia ou da música; mas, se não desfrutam
desse favor, podem desfrutar de outros.”
16. Como um homem pode se aperfeiçoar pelo ensinamento dos
Espíritos quando não tem nem por si mesmo nem por outros médiuns
os meios de receber esse ensinamento direto?
R.“Não tem os livros, como o cristão tem o Evangelho? Para praticar a
moral de Jesus, o cristão não tem necessidade de ter ouvido as palavras
de sua boca.
CONHEÇA A LITERATURA ESPÍRITA
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