Plano Mental Inferior:
É a região do Universo conhecida como a região do pensamento concreto, é o plano no qual vivem ou podem se manifestar, mesmo que temporariamente, os espíritos com capacidade mental de criar objetos e estruturas, desde simples peças (uma mesa, um aparelho eletrônico complexo) até cidades astrais inteiras. No plano astral o espírito sente, vivencia, deseja e até mesmo pode criar estruturas e objetos a partir da própria vontade, mas tal criação está muito ligada a um intenso desejo e sentimento, uma sensação e não a uma canalização organizada do pensamento racional, mas sim a processos racionais e mentais mais refinados, a uma forte e bem direcionada força mental para a realização ou construção de algo concreto, objetivo. O espírito manifesta-se nessa região com o corpo mental inferior, corpo de forma ovalada que é envolvido pelo corpo astral e unido a este por um fio dourado que percorre os 7 chacras dos dois corpos, os unindo, formando assim o chamado perispírito. Esse corpo ovalado (corpo mental inferior) possui cor, brilho e movimento e não tem aparência humana e, além disso, emana um campo energético que se exterioriza em média 3 metros para fora do corpo humano. Em estágio de desequilíbrio emocional profundo (processos de raiva, vingança, autodestruição) esse corpo vai assumindo a forma de um ovóide enegrecido e seus centros de força entram em fusão, fazendo uma espécie de grande vórtice no centro do ovóide. Em último estágio, o ovóide passa do aspecto gelatinoso e enegrecido girando alucinadamente no seu vórtice central para o aspecto de ovóide petrificado, processo limite que impede a plena destruição do perispírito e estágio atual dos corpos dos chamados dragões ou ditadores do abismo. O corpo mental inferior também é o arquivo das memórias de todas as encarnações do espírito, nele estão as chamadas "faixas de passado", que nada mais são do que arquivos em formas de fluxos energéticos circulando por todo o corpo mental inferior (a semelhança das formas pensamento que orbitam o corpo físico como nuvens luminosas ou escuras, dependendo da sua natureza) e que contém, cada um, as lembranças de cada encarnação ou personalidade que o espírito vivenciou em determinada encarnação e que traduzem, juntas, uma imagem da personalidade imortal única do espírito, refletida no corpo mental inferior. Tal imagem, entretanto, não é o próprio espírito ou personalidade imortal única, da mesma forma que se somarmos os pensamentos de uma pessoa não teremos a própria pessoa, mas sim um reflexo do que essa pessoa pensa ou sente. A personalidade imortal única se manifesta de forma mais ampla e consciente através dos corpos superiores, quando o espírito atinge determinado nível evolutivo moral e consegue purgar todas as vibrações negativas e contrárias a essência de amor que existe em sua centelha divina, descobrindo que é um ser único e atemporal com todas as qualidades que desenvolveu ao longo das inúmeras encarnações que vivenciou. Nesse ponto ele não precisa mais dos corpos inferiores ou do principio material e, da mesma forma que ocorre quando o ser abandona a animalidade e adentra no reino humano ao reconhecer-se um ser único, nesse estágio o espírito reconhece que todas as personalidades ou encarnações que ele vivenciou são na verdade um único instante e não a longa linha temporal que ele trilhou em milhares de encarnações.
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